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Projeto arquitetônico: entre ideias e fazeres

Projeto arquitetônico: entre ideias e fazeres

Esta tese questiona o como compreendemos e discorremos acerca da criação em arquitetura e a compreensão do projeto como desenvolvimento. As principais conclusões às que chega o autor se baseiam nas críticas aos procedimentos prefigurativos da ideia e do método como ferramentas de projeto. Propondo o tema da criação arquitetônica a partir de que toda percepção e pensamento tem lugar a partir de uma perspectiva que é alterável, o trabalho se interessou pela compreensão do projeto como devir, como um “ser-em-movimento”. Segundo o autor, o trabalho procurou se legitimar por argumentação mais que por adequação onde as conclusões obtidas se referem acerca de possibilidades de existência. Para o autor o trabalho apresenta a possibilidade de que a elaboração de projetos seja compreendida como vinculada às seguintes noções articuladoras: o projeto como algo mais do que representação de uma coisa outra; o projeto como local de confluência de vetores diversos, não preestabelecidos, por vezes não precisos e ainda cambiantes; o arquiteto como local de confluência de vetores diversos, em substituição ao conceito humanista que supõe o homem como autônomo, autêntico e uno; o projeto como invenção e pesquisa; o projeto como percurso imprevisível e indeterminado; a construção do projeto como construção de conhecimento; o arquiteto como ordenador, mais do que como o agente determinador da forma; o projeto como resultante da vontade de processo mais do que dá vontade de forma; o projeto como equilíbrio entre movimentos de resistência, tentativa e cessão; a possibilidade de realinhamento de fala e prática do projeto; a área de atuação autônoma da teoria do projeto, desvinculada da teoria da arquitetura.

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Ensaio sobre o Ensino e outros aspectos da Arquitetura

Ensaio sobre o Ensino e outros aspectos da Arquitetura

Este pequeno livro, nas suas 236 páginas, reúne textos da autoria de cinco professores do Núcleo de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (NPGAU) da Universidade Federal de Minas Gerais, e nos apresenta a visões de cada um deles sobre a arquitetura, trazendo pensamentos que, entre aproximações e divergências, apontam para uma situação comum: a crise atual da arquitetura, esta última meio perdida, desumanizada, dissolvida, elitista e ausente de crítica. No nosso caso, o interesse radica no texto de Malard, que aborda questões conceituais que permeiam o ensino, a pesquisa e a prática da Arquitetura. No seu texto Malard divaga sobre as dificuldades existentes na demarcação dos territórios da Arquitetura e do Urbanismo, principalmente na pesquisa e no ensino. No caso do ensino de projeto propõe outros valores para a formação dos arquitetos, distintos do reprodutivismo e voltados para o desenvolvimento de um pensamento crítico e prospectivo dos alunos e professores. Um texto interessante para o qual gostaríamos de uma continuação. TÍTULO DO LIVRO: Cinco Textos Sobre ArquiteturaNOME DO AUTOR: Maria Lucia MalardEDITORA: UFMGANO DE PUBLICAÇÃO: 2008 INTRODUÇÃO: A Arquitetura configura o espaço da existência humana, envolvendo todas as coisas com as quais lidamos no cotidiano. Por isso, a Arquitetura abraça as demais manifestações de cultura e não se subordina a nenhum campo disciplinar, nem a métodos advindos de outros saberes. Ao contrário, ela se efetua na interdisciplinaridade e na pluralidade de abordagens metodológicas, tecnológicas, analíticas e críticas. É, portanto, um campo de aplicação de conhecimentos que, ao se associarem, acabam por constituir um corpus específico, o qual pode ser objeto de investigação e conhecimento.Conhecer a Arquitetura significa, pois, explorar diversos âmbitos do saber, tais como a História, a Filosofia, a Arte, a Tecnologia, a Psicologia e outros mais. Como campo de aplicação, a Arquitetura sempre terá uma interface tecnológica que a edifica e a torna habitável. Essa interface é a mais estudada e, conseqüentemente, é sobre ela que versa a fatia maior do conhecimento arquitetônico disponível. Como mediadora dos eventos humanos, a Arquitetura terá, certamente, uma carga simbólica a ser revelada e mecanismos operacionais a serem compreendidos. Como objeto de cultura ela fala à sensibilidade, precisando ser, assim, analisada criticamente.Os cinco textos que são apresentados neste livro, todos da autoria de professores do Núcleo de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (NPGAU) da Universidade Federal de Minas Gerais, abordam diferentes perspectivas teóricas, analíticas e críticas que podem contribuir para o desenvolvimento do saber arquitetônico, em algumas de suas interfaces. ONDE ACHAR: Amazon – Estante Virtual

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