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Ateliê Ca[Ó]tico – a observação direta do lugar e a interpretação visual dos espaços

A preocupação dos autores, dentro o âmbito acadêmico, diz respeito aos problemas que surgem durante as proposições arquitetônicas dos alunos, onde destacam a pouca vivência destes nos espaços públicos da cidade; a “preferência” por “ir” aos lugares em estudo por meio digital (Google  maps); o cada vez menor uso do recurso do desenho manual como instrumento/ferramenta de observação/discussão/projeto. Segundo os autores, como consequência desse tipo de práticas percebe-se uma certa superficialidade quanto a compreensão dos problemas, da dinâmica e da complexidade do espaço urbano, o que tem óbvios reflexos nas propostas desenvolvidas. 

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O Pátio Interno na composição arquitetônica

Neste artigo Alves e Cosenza nos apresentam um excelente resumo sobre as qualidades espaciais e perceptivas do pátio interno, como estratégia bioclimática, como lugar de encontro, como lugar privativo, como espaço de controle ou como lugar sagrado. Segundo os autores, uma característica sempre presente será a do espaço protegido, descoberto e com sentido circular, onde o homem poderá desenvolver as suas atividades ao ar livre, abraçado pelo edifício. Desde um ponto de vista funcional, cultural e paisagístico o pátio interno proporciona inúmeras possibilidade espaciais e de design arquitetônico para diferentes programas. Uma leitura que vale muito a pena.

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Lugar para o Projeto de TFG de Arquitetura

Como escolher o Lugar para o Projeto de TFG?

Primeiro, qual é a importância do lugar? Perceba que o lugar traz condicionantes espaciais, tipológicas, funcionais, histórico-culturais, sociais, afetivas dentre outras, e não apenas aquelas de ordem normativa ou bioclimática. Devemos entender o lugar como espaço habitado pelo homem, dentro de um determinado tempo e um determinado contexto social e cultural. Sabendo disso percebemos que não é qualquer lugar que vai nos permitir incluir o programa do nosso projeto. Por exemplo, não é numa zona residencial que vou locar o meu Santuário para Animais ou meu Centro de Equoterapia. Também não vou pensar em locar uma biblioteca pública no meio do mato. Dito isto, que aparenta ser obvio, percebemos que, assim como há restrições, também haverá condicionantes que poderão potencializar o nosso projeto ou a nossa pesquisa. Por exemplo, se o meu tema tivesse relação com a paisagem e de como esta ajudaria a constituir um espaço de convívio, dificilmente obteria resultados encorajadores no meio de uma área densamente construída e sem elementos naturais em volta. Se o problema de pesquisa do meu tema tivesse relação com a superposição de estruturas para configurar limiares entre o espaço público e o privado, seria de muito mais valia encontrar um lugar onde acontece de fato uma vida urbana consolidada para testar a minha hipótese. Se fosse para revitalizar uma área por meio do projeto, o contrário seria o ideal: ou seja, uma zona urbana degradada. Entendido o que pode e não pode, vamos ver o que precisamos “descobrir” do lugar. Quais são as condicionantes do lugar que afetam ao projeto Dependendo do lugar escolhido, existirá um maior ou menor grau de complexidade nas condicionantes que afetam o projeto. Para nos aproximar deste conhecimento precisamos fazer uma análise dos dados objetivos, mas também daqueles onde incide a subjetividade e a experiência do observador. Se começamos pelo contexto físico A análise começará pelo terreno, a sua orientação, dimensões métricas, incidência solar, limites físicos etc. Segue-se pela análise do entorno urbano, reconhecendo a morfologia, espaços de uso público, sistema viário, pré-existências históricas, infraestrutura etc. Indo para o contexto social Deveremos analisar os traços essenciais que o caracterizam, revelando as relações existentes entre os aspectos históricos, culturais, econômicos e religiosos do lugar. Já, na abordagem do contexto espacial-arquitetônico Precisaremos fazer uma leitura poética ou sensível do lugar, fazendo uma valoração seletiva, intuitiva e intencional da realidade, selecionando as qualidades características do contexto nos aspectos perceptivos e sensíveis e das suas relações espaciais com o lugar. E aí, gostou?

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Lugar do Sentido - Elisabete Rodrigues dos Reis

Recuperar o sentido do lugar

Neste artigo Elisabete Rodrigues dos Reis nos apresenta um excelente resumo da produção teórica do arquiteto norueguês Christian Norberg-Schulz, os seus aportes teóricos sobre o espaço existencial, teoria do lugar e a aplicação do método fenomenológico na análise da arquitetura e do ambiente arquitetura. O que significa compreender o lugar a partir da perspectiva da fenomenologia? Qual é a grande contribuição dos aportes teóricos desenvolvidos por Norberg-Schulz? Este artigo consegue uma síntese destes aspectos e nos convida a examinara a arquitetura de uma maneira existencial.

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