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O processo criativo do projeto arquitetônico no TFG

O processo criativo do projeto arquitetônico

Neste artigo o professor Hélio Hirao nos apresenta um procedimento metodológico, por ele desenvolvido, para orientar os alunos em seus TFGs, visando encaminhar ao projeto final de forma lógica. Mas qual seria a logica quando se tem, como ele afirma, a deficiência do pouco repertório de vivências socioespaciais dos alunos?

A opção pela utilização dos referenciais projetuais, adotada e apresentada no artigo, não parece ser a resposta (pelo menos não por si só) deste problema. Um dos pontos abordados no artigo, o da seleção de paradigmas de diferentes correntes arquitetônicas, requer do aluno um pensamento (crítico), necessário para fazer a escolha, para analisar os seus aspectos, abstrair a solução e (ré) aplicá-la em projeto. A pergunta que fica: como se constrói este pensamento crítico no aluno?

Por outro lado, espera-se que o aluno, nesta análise, defina as diretrizes do projeto, após ele desvendar todos os aspectos arquitetônico espaciais, desde a implantação, relações com o entorno, potencial do lugar, programa, até o sistema construtivo. E mais:

Todas essas análises e reflexões ainda são cruzadas com o contexto do lugar, com suas potencialidades inerentes do sítio em que se insere, bem como as características e os desejos e os anseios do público-alvo e da rigidez construtiva imposta pela escolha do sistema estrutural.

Me parece esperar muito do aluno quem, sem a experiência pessoal de uma análise espaço-vivencial do lugar, ou do entendimento de como esta “poderia” ser feita, seja capaz de descobrir, ou entender a essência (ou genius loci) do lugar apenas com base nas imagens das referencias projetuais.

Por outro lado, se o aluno não entende o “espaço”, não conseguirá abstrair as suas relações somente com uma análise distanciada. Assim, me parece, que a aproximação proposta no artigo, por si só, não será capaz de despertar nele a sensibilidade espacial que todo arquiteto precisa (e deve ter) para projetar arquitetura.


TÍTULO DO ARTIGO: O processo criativo do projeto arquitetônico e os referenciais projetuais no trabalho final de graduação

NOME DO AUTOR: Hélio Hirao

ANO DE PUBLICAÇÃO: 2015

RESUMO: No ensino de Arquitetura e Urbanismo, o trabalho final de graduação (TFG) desenvolvido pelo aluno no último ano do curso sintetiza a sua formação, ao integrar os conhecimentos e consolidar as técnicas de pesquisas adquiridas. Regulamentada pelas diretrizes curriculares nacionais, a resolução CNE/CES n.2, de 17 de junho de 2010, atribui aos conselhos de cursos a sua normatização. No curso de Arquitetura e Urbanismo da Unesp (câmpus de Presidente Prudente), o graduando deve, necessariamente, elaborar um projeto arquitetônico ou urbanístico para se formar. Desse modo, desde 2009, foi desenvolvido um procedimento metodológico para orientar os alunos, visando chegar ao final do trabalho com um projeto de Arquitetura ou Urbanismo, em que cada etapa contribui com o outro, de modo que esse projeto é resultante deste processo.

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