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A contribuição da abordagem tectônica no ensino do projeto de arquitetura

Projetar é uma atividade fundamentalmente intelectual, não mecânica e de alta complexidade, determinada por relações entre elementos pertencentes ao mundo das ideias e o mundo material. O projeto é o resultado aparente (visual) destas relações que tem como fim a sua materialização no mundo real, transformando-o, constituindo-se assim em uma práxis. Para o autor o projeto supõe uma antecipação da construção, com base na seleção de materiais e técnicas construtivas, podendo ser abordado desde as primeiras etapas de concepção do projeto. Mas, segundo Medeiros, como fazê-lo se quando há um vácuo de conhecimento em tectônica, uma prevalência do discurso sobre a experimentação, e uma falta de pesquisa relativa as questões de ordem técnica no TFG, frequentemente tratado de maneira burocrática pelos estudantes e pouco considerado efetivamente na avaliação dos trabalhos. 

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Espaço, Corpo e Movimento. Pesquisa da espacialidade na arquitetura

No artigo de Douglas Aguiar vemos uma preocupação do autor pelo tema da condição espacial no campo da arquitetura e suas implicações na vida humana.  Para isso o autor se debruça sobre os conceitos de espaço e espacialidade iniciados no final do século XIX. A partir daí o artigo desenvolve sobre as pesquisas desenvolvidas até a vanguarda do movimento moderno e posteriormente em reconhecidos arquitetos e críticos como Bruno Zevi, Gordon Cullen, Bill Hillier e Julienne Hanson.

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Interações da tectônica no ensino de projeto de arquitetura

Este trabalho aborda a construção de saberes dentro do ateliê de projeto e os processos de ensino-aprendizagem nas escolas de arquitetura e urbanismo, com o objetivo de compreender as necessidades, expectativas e demandas da tectônica no curso de graduação em arquitetura e urbanismo, propondo a abordagem do “design thinking” como parte da solução.

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Menos não é mais. Sobre o ensino, formação e a falta de relevância do arquiteto

Neste artigo de Joao Marcos Lopes fica estampada, de maneira nua e crua, a realidade atual do ensino, na maioria das faculdades de arquitetura, e como estas formam profissionais alheios a realidade das cidades, das pessoas e principalmente, da maneira em como se materializa um projeto de arquitetura, tornado irrelevante a sua atuação no mundo profissional, na vida pública e política do país. O autor faz um breve apanhado sobre a história do ensino de arquitetura no Brasil, e afirma que “diversos aspectos relativos ao conhecimento tecnológico da arquitetura e do urbanismo vêm sendo sistematicamente negligenciados, encolhidos ou até mesmo deliberadamente suprimidos – desde sempre.”

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O Pátio Interno na composição arquitetônica

Neste artigo Alves e Cosenza nos apresentam um excelente resumo sobre as qualidades espaciais e perceptivas do pátio interno, como estratégia bioclimática, como lugar de encontro, como lugar privativo, como espaço de controle ou como lugar sagrado. Segundo os autores, uma característica sempre presente será a do espaço protegido, descoberto e com sentido circular, onde o homem poderá desenvolver as suas atividades ao ar livre, abraçado pelo edifício. Desde um ponto de vista funcional, cultural e paisagístico o pátio interno proporciona inúmeras possibilidade espaciais e de design arquitetônico para diferentes programas. Uma leitura que vale muito a pena.

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O ensino de Arquitetura é uma árvore: deveria ser?

Este artigo de Bruno de Mello traz questionamentos sobre a maneira em como o ensino nos cursos de arquitetura e urbanismo é estruturado atualmente. A grande pergunta levantada pelo autor é: Seria possível pensar uma mudança de perspectiva: uma formação em Arquitetura mais “divergente” (linhas que se separam de uma base fundamental comum para um período final de direcionamento em eixos de atuação profissional), ao invés de uma “convergente” (todos os conhecimentos submetidos à composição).

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Linguagem e arquitetura: o problema do conceito

Linguagem e arquitetura: o problema do conceito

Texto de grande relevância para quem procura entender o alcance do conceito dentro do processo criativo em arquitetura. Porém, sendo um tema complexo e o autor doutor em filosofia, este se utiliza de uma linguagem que tenta acompanhar a complexidade, fazendo com que o texto fique, para o leitor comum ou estudante de arquitetura, um pouco maçante e de difícil compreensão. No entanto, faça o esforço. Vale a pena a leitura pois são abordados tópicos relevantes sobre a conceitualização da forma e a maneira como se desenvolve o processo de desenho em arquitetura, a maneira como as pessoas entendem e percebem o espaço. A maneira como, nos arquitetos, pensamos a arquitetura, a nossa reflexão sobre a experiência dos espaços, sobre a imagem e sobre os significados.

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O ensino de projeto e sua interdisciplinaridade 

Não há como pensar no ensino e pesquisa de projeto sem vinculá-lo a uma colaboração e conexão com outras áreas do saber. O que marca o eixo da experiência pedagógica do ensino de projeto é o chamado atelier ou oficina vertical, em que se constitui em diversos níveis de complexidade de programas, temas e formam a base para uma cooperação e colaboração. É nessa disciplina de projeto, que se aprende e ensina o ato de projetar na prática, em que há uma troca (ou pelo menos deveria haver) entre alunos e professores. É aqui que teoria e prática vão se transformando em uma só desde os temas em uma microescala, como a habitação, até os de macroescala, com temas voltados ao urbanismo e paisagem. Interpretação da realidade, prática projetual e o projeto como resposta são partes integrantes do ensino-aprendizagem de arquitetura (ou deveriam ser). Cabem aos maestros utilizarem da ciência da pedagogia e da didática, para transmitirem os saberes, fazendo com que os alunos consigam sair do mundo das ideias para o mundo material, integrando história, identidade, estrutura, critica entre outros. O artigo abordará como se dão essas (possíveis) didáticas dentro da lógica pedagógica do ensino de projeto na faculdade de arquitetura, ou pelo menos, como elas deveriam ser conduzidas dentro e fora da sala de aula. É interessante para o estudante que mergulha na leitura em desenvolver uma crítica sobre o ensino que lhe é proporcionado dentro da sua faculdade. 

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Construir, Habitar, Pensar - Martin Heidegger

Construir, Habitar, Pensar – Martin Heidegger

No texto de Heidegger, o conceito de habitar passa a significar a totalidade da nossa permanência terrena como “mortais sobre essa terra” que somos. Portanto, é necessário e válido desenvolver um ato reflexivo, que leve a questionar sobre o significado daquela habitação. Tudo isto leva-nos a refletir sobre a própria construção, a qual deve responder à necessidade de habitar o ser humano em sua residência na terra e para além das simples regras e técnicas construtivas e das preocupações habituais dos urbanistas e arquitetos.

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O processo criativo do projeto arquitetônico

O processo criativo do projeto arquitetônico no TFG

Neste artigo o professor Hélio Hirao nos apresenta um procedimento metodológico, por ele desenvolvido, para orientar os alunos em seus TFGs, visando encaminhar ao projeto final de forma lógica. Mas qual seria a logica quando se tem, como ele afirma, a deficiência do pouco repertório de vivências socioespaciais dos alunos?

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